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1.
Rev. bras. ter. intensiva ; 33(4): 544-548, out.-dez. 2021. tab, graf
Article in English, Portuguese | LILACS | ID: biblio-1357198

ABSTRACT

RESUMO Objetivo: Avaliar o impacto no número de casos de oxigenação por membrana extracorpórea e as taxas de sobrevivência nos anos seguintes à pandemia de H1N1 de 2009. Métodos: Avaliaram-se dois períodos distintos de utilização de oxigenação por membrana extracorpórea como suporte para insuficiência respiratória em crianças, por meio da análise de conjuntos de dados da Extracorporeal Life Support Organization. Foram construídos modelos autorregressivos integrados de médias móveis para estimar os efeitos da pandemia. O ano de 2009 foi o ano de intervenção (epidemia de H1N1) em um modelo de séries temporais interrompidas. Os dados colhidos entre 2001 e 2010 foram considerados pré-intervenção e os obtidos entre 2010 e 2017 como pós-intervenção. Resultados: Em comparação com o período entre 2001 e 2010, o período entre 2010 e 2017 mostrou aumento das taxas de sobrevivência (p < 0,0001), com melhora significante da sobrevivência quando se realizou oxigenação por membrana extracorpórea nos casos de insuficiência aguda por pneumonia viral. Antes do ponto de nível de efeito (2009), o modelo autorregressivo integrado de médias móveis mostrou aumento de 23 casos de oxigenação por membrana extracorpórea ao ano. Em termos de sobrevivência, a curva mostra que não houve aumento significante das taxas de sobrevivência antes de 2009 (p = 0,41), porém o nível de efeito foi próximo à significância após 2 anos (p = 0,05), com aumento de 6% na sobrevivência. Em 4 anos, ocorreu aumento de 8% (p = 0,03) na sobrevivência, e, 6 anos após 2009, a sobrevivência mostrou aumento de até 10% (p = 0,026). Conclusão: Nos anos após 2009, ocorreu significante e progressivo aumento global das taxas de sobrevivência com oxigenação por membrana extracorpórea para todos os casos, principalmente em razão de melhoras tecnológicas e dos protocolos de tratamento para insuficiência respiratória aguda relacionada à pneumonia viral e a outras condições respiratórias.


ABSTRACT Objective: To evaluate whether there was any impact on the number of pediatric extracorporeal membrane oxygenation runs and survival rates in the years subsequent to the 2009 pandemic. Methods: We studied two different periods of extracorporeal membrane oxygenation support for respiratory failure in children by analyzing datasets from the Extracorporeal Life Support Organization. Autoregressive integrated moving average models were constructed to estimate the effect of the pandemic. The year 2009 was the year of intervention (the H1N1 epidemic) in an interrupted time series model. Data collected from 2001 - 2010 were considered preintervention, and data collected from 2010 - 2017 were considered postintervention. Results: There was an increase in survival rates in the period 2010 - 2017 compared to 2001 - 2010 (p < 0.0001), with a significant improvement in survival when extracorporeal membrane oxygenation was performed for acute respiratory failure due to viral pneumonia. The autoregressive integrated moving average model shows an increase of 23 extracorporeal membrane oxygenation runs per year, prior to the point of the level effect (2009). In terms of survival, the preslope shows that there was no significant increase in survival rates before 2009 (p = 0.41), but the level effect was nearly significant after two years (p = 0.05), with a 6% increase in survival. In four years, there was an 8% (p = 0.03) increase in survival, and six years after 2009, there was up to a 10% (p = 0.026) increase in survival. Conclusion: In the years following 2009, there was a significant, global incremental increase in the extracorporeal membrane oxygenation survival rates for all runs, mainly due to improvements in the technology and treatment protocols for acute respiratory failure related to viral pneumonia and other respiratory conditions.


Subject(s)
Humans , Child , Respiratory Distress Syndrome, Newborn , Respiratory Insufficiency/therapy , Respiratory Insufficiency/epidemiology , Extracorporeal Membrane Oxygenation , Influenza A Virus, H1N1 Subtype , Retrospective Studies , Pandemics
2.
Rev. Soc. Bras. Clín. Méd ; 17(3): 136-141, jul.-set. 2019. tab., graf.
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1284212

ABSTRACT

Objetivo: Avaliar casos de suspeita de gripe H1N1, bem como comparar aspectos epidemiológicos e clínicos dos pacientes com gripe H1N1 confirmada em relação àqueles não confirmados; analisar os critérios de gravidade clínica com relação à confirmação (ou não) da gripe H1N1 e seu desfecho (mortalidade); e criar um banco de dados para fins de comparação com a literatura nacional e mundial. Métodos: Estudo retrospectivo de coorte transversal realizado no período sazonal (outono e inverno) no ano de 2016. Foram analisados os prontuários, acessíveis e completos, de pacientes com suspeita clínica de H1N1, além daqueles com resultados definidos na sorologia. A partir dos dados coletados, foi elaborada tabela de análise epidemiológica, com informações clínicas, laboratoriais e sorológicas. Resultados: Destacam-se a média das faixas etárias mais acometidas de 48 anos, além dos sintomas mais comuns que foram dispneia, tosse e mialgia; as comorbidades foram hipertensão arterial sistêmica, cardiopatias, diabetes e doença pulmonar obstrutiva crônica. Conclusão: Este trabalho contribuiu com a caracterização do perfil epidemiológico regional e auxiliou na definição de indicadores de diagnóstico e gravidade, além de agregar à literatura conteúdos de caráter relevante. Este estudo está registrado como CAAE 58664016.2.0000.5515 na Plataforma Brasil. (AU)


Objective: To evaluate cases of suspected H1N1 flu, as well as to compare epidemiological and clinical aspects of patients with confirmed H1N1 influenza to those who were not confirmed; to analyze the criteria of clinical severity regarding the confirmation (or not) of H1N1 influenza, and its outcome (mortality); and to create a database to be compared with the national and world literature. Methods: This is a cross-sectional retrospective cohort study, carried out in the seasonal period ( fall/winter) of 2016. Accessible and complete medical records of patients with clinical suspicion of H1N1 were analyzed along with those with defined serology results. Based on the collected data, a table of epidemiological analysis was elaborated with clinical, laboratory and serological information. Results: The mean age of the most affected age groups was 48 years; the most common symptoms were dyspnea, cough and myalgia; and the comorbidities were systemic arterial hypertension, cardiopathies, diabetes, and chronic obstructive pulmonary disease. Conclusion: This work contributed to the characterization of the regional epidemiological profile, and helped in the definition of indicators of diagnosis and severity, besides adding relevant content to the literature. This study is registered as CAAE 58664016.2.0000.5515 at Plataforma Brasil. (AU)


Subject(s)
Humans , Male , Female , Adult , Middle Aged , Aged , Young Adult , Influenza, Human/epidemiology , Influenza A Virus, H1N1 Subtype , Hospitals, Municipal/statistics & numerical data , Seasons , Brazil/epidemiology , Comorbidity , Medical Records/statistics & numerical data , Cross-Sectional Studies , Retrospective Studies , Sex Distribution , Age Distribution , Cough , Dyspnea , Ethnic Distribution , Influenza, Human/mortality , Influenza, Human/blood , Influenza A Virus, H1N1 Subtype/isolation & purification , Myalgia , Heart Diseases/epidemiology , Hypertension/epidemiology
3.
Rev. Pesqui. Fisioter ; 9(3): 396-408, ago.2019. ilus, tab
Article in English, Portuguese | LILACS | ID: biblio-1151771

ABSTRACT

INTRODUÇÃO: A influenza A é uma infecção respiratória aguda, associada a epidemias e pandemias, sendo um vírus de comportamento sazonal. O uso precoce da ventilação não invasiva tem se mostrado um tratamento de primeira linha em pacientes com síndrome do desconforto respiratório e pneumonia secundaria a influenza A H1N1, resultando em menores taxas de mortalidade. OBJETIVO: Investigar através de revisão sistemática o uso da ventilação não invasiva em pacientes diagnosticados com Influenza A H1N1, secundário a pneumonia e a síndrome do desconforto respiratório agudo. MATERIAIS E MÉTODOS: Foram realizadas buscas nas bases de dados do Periódicos Capes, Science Direct, SciELO, e Pubmed, selecionandose os estudos desenvolvidos nos últimos 10 anos, não sendo imposta restrição de idiomas para a pesquisa. A qualidade metodológica dos estudos foi apontada utilizando a escala de PEDro. RESULTADOS: 16 estudos preencheram o critério de elegibilidade e foram incluídos neste estudo segundo escore de PEDro. Nove estudos mostraram que o uso da ventilação não invasiva foi eficiente em pacientes de média e baixa hipoxemia, diminuindo a taxa de intubação orotraqueal e doenças associadas, menor permanência hospitalar e menores taxas de mortalidade. CONCLUSÃO: O uso da VNI em pacientes com Síndrome do Desconforto Respiratório Agudo e pneumonia secundária ao vírus influenza A H1N1 mostrou-se relevante na reversão da hipoxemia moderada e leve. Critérios, parâmetros e protocolos bem estabelecidos, torna-se muito útil, juntamente com profissionais experientes e preparados, visando assim uma menor taxa de intubação orotraqueal e doenças associadas, e consequentemente uma menor permanência hospitalar e menores taxas de mortalidade.


INTRODUCTION: Influenza A is an acute respiratory infection, associated with epidemics and pandemics, being a virus with seasonal behavior. Early use of noninvasive ventilation has been shown to be first-line treatment in patients with respiratory distress syndrome and influenza A H1N1 secondary pneumonia, resulting in lower mortality rates. OBJECTIVE: To investigate through a systematic review the use of noninvasive ventilation in patients diagnosed with influenza A H1N1, secondary to pneumonia and acute respiratory distress syndrome. MATERIALS AND METHODS: Searches were carried out in the Capes, Science Direct, SciELO, and Pubmed journals, selecting the studies developed in the last 10 years, with no language restriction for the research. The methodological quality of the studies was indicated using the PEDro scale. RESULTS: 16 studies met the eligibility criteria and were included in this study according to PEDro score. Where 9 studies showed that the use of noninvasive ventilation was efficient in patients with medium and low hypoxemia, decreasing the rate of orotracheal intubation and associated diseases, shorter hospital stay and lower mortality rates. CONCLUSION: The use of NIV in patients with Acute Respiratory Distress Syndrome and influenza A H1N1 secondary pneumonia has been shown to be relevant for reversing moderate and mild hypoxemia. Well-established criteria, parameters and protocols become very useful, along with experienced and prepared professionals, thus aiming at a lower rate of orotracheal intubation and associated diseases, and consequently a shorter hospital stay and lower mortality rates.


Subject(s)
Noninvasive Ventilation , Respiratory Distress Syndrome, Newborn , Influenza A Virus, H1N1 Subtype
4.
Radiol. bras ; 52(2): 78-84, Mar.-Apr. 2019. tab, graf
Article in English | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1002993

ABSTRACT

Abstract Objective: To evaluate chest X-ray findings in pediatric patients diagnosed with influenza A (H1N1) virus infection. Materials and Methods: We retrospectively reviewed chest X-ray findings in 17 cases of pulmonary infection with the H1N1 virus (in 7 males and 10 females) examined between 2012 and 2016. The mean age of the patients was 14 months (range, 2-89 months). The diagnosis was established on the basis of clinical and radiographic criteria, and the virus was detected by polymerase chain reaction. The radiographic findings were categorized by type/pattern of opacity and by lung zone. The patients were divided into two groups: those not requiring ventilatory support; and those requiring ventilatory support or evolving to death. Results: The abnormality most often seen on chest X-rays was that of peribronchovascular opacities, the majority of which affected less than 25% of the lung, the involvement being bilateral and asymmetric. The lung zone most frequently involved was the middle third, with central and peripheral distribution, without pleural effusion. There was a statistically significant difference between the groups in terms of the symmetry of pulmonary involvement, asymmetric findings predominating in the group that required ventilatory support (p = 0.029). Conclusion: In pediatric patients with H1N1 virus infection, the main alterations on the initial chest X-rays are peribronchovascular opacities, nonspecific alveolar opacities, and consolidations. Although the definitive diagnosis of H1N1 virus infection cannot be made on the basis of imaging characteristics alone, using a combination of clinical and radiographic findings can substantially improve the diagnostic accuracy.


Resumo Objetivo: Avaliar os achados na radiografia de tórax de pacientes com diagnóstico de infecção pelo vírus influenza. Materiais e Métodos: Revisamos, retrospectivamente, os achados na radiografia de tórax de 17 casos de infecção pulmonar pelo vírus influenza (7 do sexo masculino e 10 do sexo feminino; idade média de 14 meses, variação de 2 a 89 meses). Os pacientes foram examinados entre 2012 e 2016 e o diagnóstico foi estabelecido por critérios clinicorradiológicos e detecção do vírus por reação em cadeia de polimerase. Os achados radiológicos foram caracterizados por tipo e padrão de opacidade e distribuição por zonas pulmonares. A população estudada foi dividida em dois grupos: sem suporte ventilatório e com suporte ventilatório e/ou óbito. Resultados: A anormalidade encontrada com maior frequência na radiografia de tórax foram as marcas peribroncovasculares, a maioria delas com extensão menor de 25% do pulmão, envolvimento bilateral e assimétrico. A região mais frequentemente envolvida foi o terço médio, com distribuição central e periférica e ausência de derrame pleural. Houve diferença estatisticamente significante na simetria do envolvimento pulmonar, entre os grupos, havendo preponderância de achado assimétrico (p = 0,029) no grupo que necessitou de suporte ventilatório. Conclusão: Pacientes pediátricos com infecção pelo H1N1 apresentam como alterações principais na radiografia do tórax inicial marcas peribroncovasculares, opacidades alveolares inespecíficas e consolidações. Embora o diagnóstico definitivo não possa ser feito com base em imagens características isoladas, uma combinação dos achados clínicos e radiográficos pode melhorar substancialmente a acurácia do diagnóstico nessa doença.

5.
Cad. saúde colet., (Rio J.) ; 27(1): 11-19, jan.-mar. 2019. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-989529

ABSTRACT

Resumo Introdução A primeira pandemia de influenza do século XXI ocorreu em 2009, causada pelo novo subtipo de vírus da gripe, o vírus influenza A(H1N1)pdm09. Objetivo Analisar os fatores associados ao óbito por Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) por influenza A(H1N1)pdm09 em residentes do município do Rio de Janeiro. Método Análise de dados secundários, incluindo 1.191 casos confirmados para influenza A(H1N1) com critério clínico para SRAG, residentes no município do Rio de Janeiro, em 2009. Análise estatística descritiva e regressão logística para estudo dos fatores associados ao óbito. Resultados 60,3% ocorreram em mulheres, sendo 185 gestantes; 48,1% em menores de 20 anos; 35,7% tinham comorbidades; 91,4% foram hospitalizados; 7,4% foram a óbito. Observou-se maior chance de óbito associada à baixa escolaridade, à presença de comorbidade, ao padrão radiológico de infiltrado intersticial, consolidação ou misto, à confirmação laboratorial e ao estado vacinal contra gripe ignorado. Conclusão Indivíduos com baixa escolaridade, com pelo menos uma comorbidade e com comprometimento pulmonar com um padrão radiológico com infiltrado intersticial, consolidação ou misto tiveram maior chance de evolução a óbito. O melhor conhecimento desse perfil permite um planejamento mais eficiente da assistência à saúde dos pacientes.


Abstract Introduction the first influenza pandemic of the 21st century occurred in 2009, caused by the new subtype of influenza virus, influenza A (H1N1) pdm09. Objective to analyze the factors associated with death due to Severe Acute Respiratory Infection (SARI) caused by influenza A (H1N1) pdm09 in residents of the city of Rio de Janeiro. Method Analysis of secondary data, including 1,191 confirmed cases of influenza A (H1N1) pdm09 with clinical criteria for SARI, residents of the city of Rio de Janeiro, in 2009. Descriptive statistical analysis and logistic regression for the study of factors associated with death. Results 60.3% occurred in women, with 185 pregnant women; 48.1% in children under 20 years old; 35.7% had comorbidities; 91.4% were hospitalized, and 7.4% died. There was a higher chance of death associated with low educational level, presence of comorbidity, radiological pattern of interstitial infiltrate, consolidation or mixed; laboratory confirmation; vaccination status ignored. Conclusion individuals with low educational level who had at least one comorbidity and had pulmonary involvement with a radiological pattern with interstitial infiltrate, consolidation or mixed had a higher chance of dying. Knowledge of this profile allows for more efficient planning of health care.

6.
Rev. bras. ter. intensiva ; 29(3): 271-278, jul.-set. 2017. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-899526

ABSTRACT

RESUMO Objetivo: Descrever os desfechos de pacientes com síndrome do desconforto respiratório agudo associada à influenza subtipo H1N1 grave tratados com oxigenação por membrana extracorpórea. Métodos: Trata-se de revisão retrospectiva de uma coorte de pacientes oriunda de um único centro, constituída por adultos com síndrome do desconforto respiratório agudo relacionada com influenza subtipo H1N1 e tratados com oxigenação venovenosa por membrana extracorpórea durante a temporada de inverno no hemisfério norte de 2013/2014. Resultados: Dez pacientes receberam oxigenação venovenosa por membrana extracorpórea para tratamento de influenza subtipo H1N1 entre janeiro de 2013 e março de 2014. Sete deles foram transferidos para nosso centro visando à utilização de oxigenação por membrana extracorpórea dentro de um período de 72 horas após o início da ventilação mecânica. A idade mediana foi de 40 anos, sendo 30% dos pacientes do sexo feminino. O valor mediano da proporção entre pressão parcial de oxigênio e fração inspirada de oxigênio foi de 62,5, sendo o escore RESP mediano de 6. Três pacientes receberam inalação de óxido nítrico e quatro utilizaram posição prona como tratamento de resgate antes de ser iniciada a oxigenação por membrana extracorpórea. A duração mediana da ventilação mecânica foi de 22 dias (variação de 14 - 32). O tempo mediano de permanência na unidade de terapia intensiva foi de 27 dias (variação de 14 - 39). O tempo mediano de permanência no hospital foi de 29,1 dias (variação de 16,0 - 46,9). Ocorreram complicações não importantes de sangramento em seis dos dez pacientes. Oito dos dez pacientes sobreviveram até a alta hospitalar. Conclusão: Os sobreviventes eram relativamente jovens e tiveram alta com boas condições funcionais, o que salienta os anos de vida ajustados pela qualidade que foram salvos. Nossa experiência demonstra que mesmo um programa ainda relativamente novo de oxigenação por membrana extracorpórea pode desempenhar um papel importante, e proporcionar resultados excelentes para os pacientes mais graves.


ABSTRACT Objective: This report aimed to describe the outcomes of the patients with severe H1N1 associated acute respiratory distress syndrome who were treated with extracorporeal membrane oxygenation therapy. Methods: This retrospective review analyzed a single-center cohort of adult patients with H1N1-related acute respiratory distress syndrome who were managed with veno-venous extracorporeal membrane oxygenation during the winter of 2013/2014. Results: A total of 10 patients received veno-venous extracorporeal membrane oxygenation for H1N1 influenza between January 2013 and March 2014. Seven patients were transferred to our center for extracorporeal membrane oxygenation consideration (all within 72 hours of initiating mechanical ventilation). The median patient age was forty years, and 30% were female. The median arterial oxygen partial pressure to fraction of inspired oxygen ratio was 62.5, and the median RESP score was 6. Three patients received inhaled nitric oxide, and four patients were proned as rescue therapy before extracorporeal membrane oxygenation was initiated. The median duration of mechanical ventilation was twenty-two days (range, 14 - 32). The median length of stay in the intensive care unit was twenty-seven days (range, 14 - 39). The median hospital length of stay was 29.1 days (range, 16.0 - 46.9). Minor bleeding complications occurred in 6 of 10 patients. Eight of the ten patients survived to hospital discharge. Conclusion: The survivors were relatively young and discharged with good functional status (i.e., enhancing quality-adjusted life-years-saved). Our experience shows that even a relatively new extracorporeal membrane oxygenation program can play an important role in that capacity and provide excellent outcomes for the sickest patients.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Adult , Aged , Pneumonia, Viral/complications , Respiratory Distress Syndrome/therapy , Extracorporeal Membrane Oxygenation/methods , Influenza, Human/complications , Pneumonia, Viral/therapy , Respiration, Artificial , Respiratory Distress Syndrome/etiology , Blood Gas Analysis , Retrospective Studies , Treatment Outcome , Quality-Adjusted Life Years , Influenza, Human/therapy , Influenza A Virus, H1N1 Subtype/isolation & purification , Intensive Care Units , Length of Stay , Middle Aged
7.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 32(7): e00014115, 2016. graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-788092

ABSTRACT

Resumo: O objetivo deste estudo foi o de descrever, com base no relacionamento entre os sistemas de informação SINAN (Sistema de Informação de Agravos de Notificação) e SIM (Sistema de Informações sobre Mortalidade), o perfil epidemiológico dos casos notificados de influenza por novo subtipo viral que evoluíram para óbito, durante a pandemia da doença. Foram utilizados dados secundários de ambos os sistemas referentes aos anos de 2009 e 2010. O relacionamento identificou 5.973 óbitos de casos notificados como influenza pandêmica. Destes, 2.170 (36,33%) haviam sido classificados no SINAN como confirmados para a enfermidade; 215 (3,6%), como infecção por outro agente infeccioso; e 3.340 (55,92%), como descartados. Após o relacionamento, alguns casos, que, no SINAN, foram encerrados com evolução para óbito por influenza (n = 658) ou óbito por outras causas (n = 847), não foram encontrados no SIM. O relacionamento entre os bancos de dados pode aprimorar o sistema de vigilância e o dimensionamento da morbimortalidade. Recomendamos o fortalecimento da vigilância da influenza no país com o uso do relacionamento entre os sistemas de informação do Ministério da Saúde.


Abstract: Based on database linkage, the objective of this study was to describe the epidemiological profile of notified cases and deaths from the new viral subtype of influenza during the influenza pandemic. Secondary data were used from the SINAN (Information System for Notifiable Diseases) and SIM (Mortality Information System) for the years 2009 and 2010. Linkage identified 5,973 deaths of cases notified as pandemic influenza. Of these, 2,170 (36.33%) had been classified in the SINAN as confirmed pandemic influenza, 215 (3.6%) as due to other infectious agents, and 3,340 (55.92%) as ruled out. After linkage, some cases in the SINAN database that were closed as death from influenza (n = 658) or death from other causes (n = 847) could not be located in the SIM database. Database linkage can improve the surveillance system and monitoring of morbidity and mortality. We recommend strengthening influenza surveillance in Brazil using linkage of Ministry of Health databases.


Resumen: El objetivo de este estudio fue el de describir, a partir de la relación entre los sistemas de información, el perfil epidemiológico de los casos notificados y que evolucionaron hacia el óbito por gripe, debido a un nuevo subtipo viral durante la pandemia de gripe. Se utilizaron datos secundarios, años 2009 y 2010, del Sistema de Información sobre Enfermedades de Notificación Obligatoria (SINAN) y Sistema de Información sobre Mortalidad (SIM). La relación identificó 5.973 óbitos de casos notificados como gripe pandémica. De esos, 2.170 (36,33%) habían sido clasificados en el SINAN y confirmados como gripe pandémica, 215 (3,6%) como infección por otro agente infeccioso y 3.340 (55,92%) como descartados. Tras la relación, algunos casos en el SINAN que fueron cerrados con la evolución, donde el óbito por gripe (n = 658) u óbito por otras causas (n = 847) no se encontraron en el banco del SIM. La relación entre los bancos de datos puede perfeccionar el sistema de vigilancia y el dimensionamiento de la morbimortalidad. Recomendamos el fortalecimiento de la vigilancia de la gripe en el país con el uso de la relación entre los sistemas de información del Ministerio de la Salud.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Adult , Databases, Factual , Influenza, Human , Influenza A Virus, H1N1 Subtype , Pandemics/statistics & numerical data , Epidemiological Monitoring , Brazil/epidemiology , Comorbidity , Cause of Death , Influenza, Human/mortality
8.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 32(3): e00188414, 2016. tab, graf
Article in Spanish | LILACS | ID: lil-777611

ABSTRACT

El objetivo de este estudio se orienta a comprender las representaciones sociales que expresan los periódicos, en torno a la epidemia de gripe A (H1N1) en Argentina para el año 2009, a través del análisis cuali-cuantitativo de dos dimensiones fundamentales: la forma en que se construye el "objeto" epidemia y las fuentes de información de las noticias. A partir de ello, es posible identificar que en la forma de nombrar y construir la epidemia subyace cierta decisión política de eliminar la responsabilidad que cabe a un modo de producción pecuaria riesgosa, responsabilizando al individuo que incurre en conductas de riesgo. El análisis muestra la vigencia de la hegemonía biomédica en las recomendaciones de representantes políticos, especialmente a nivel internacional, lo que contribuye a la farmacologización de una epidemia, posicionamiento que reproduce la población en sus reclamos. El comportamiento de la prensa ante la epidemia, no responde a eventos vinculados a la epidemiología del virus, sino que publica la mayor parte de noticias ante eventos asociados a la política local.


The current study addresses social representations of the influenza A (H1N1) epidemic in Argentina in 2009, in the country's mainstream newspapers. The methodology was twofold, qualitative and quantitative, with an analysis of two dimensions: the construction of the epidemic as an "object" (designation and characterization) and the sources of information in the news stories, seeking to identify the social actors involved in each case. The results show that designating the epidemic as "H1N1" rather than "swine flu" was a conscious political decision to exempt a hazardous form of livestock production from its role in the disease, while focusing responsibility on individual patients. The study addresses the relations between recommendations by policy spokespersons (especially at the international level), the pharmaceuticalization of the epidemic, shifting of the population's demands to validate biomedical hegemony, and local press coverage of the epidemic.


O presente estudo tem como objetivo compreender as representações sociais sobre a epidemia de influenza A (H1N1), na Argentina em 2009, nos jornais de maior circulação no país. A metodologia foi qualitativa e quantitativa com base na análise de duas dimensões: a forma em que se constrói o "objeto" epidemia (designação e caracterização dos mesmos) e as fontes de informação das notícias, procurando identificar em cada caso os atores sociais envolvidos. Os resultados mostram que na nomeação da epidemia fica a decisão política de eliminar a responsabilidade de um modo de produção de gado de risco, culpando o indivíduo. Observa-se que as recomendações dos representantes políticos, especialmente no nível internacional e promovida a farmacologização da epidemia, a reprodução do posicionamento da população em suas reivindicações que demonstra a validade da hegemonia biomédica e, finalmente, o comportamento da imprensa para a epidemia concentra-se em puramente ligado aos acontecimentos políticos locais.


Subject(s)
Humans , Influenza, Human/epidemiology , Newspapers as Topic , Politics , Argentina/epidemiology , Health Communication , Health Communication/methods , Influenza A Virus, H1N1 Subtype , Influenza, Human/therapy , Information Dissemination/methods , Newspapers as Topic
9.
Einstein (Säo Paulo) ; 13(2): 177-182, Apr-Jun/2015. graf
Article in English | LILACS | ID: lil-751429

ABSTRACT

ABSTRACT Objective: To describe the clinical aspects of cases of influenza A(H1N1)pdm09 in Brazil. Methods: A descriptive study of cases reported in Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN), 2009-2010. Results: As the final classification, we obtained 53,797 (56.79%) reported cases confirmed as a new influenza virus subtype, and 40,926 (43.21%) cases discarded. Fever was the most common sign, recorded in 99.74% of the confirmed and 98.92% of the discarded cases. Among the confirmed cases, the presence of comorbidities was reported in 32.53%, and in 38.29% of the discarded cases. The case fatality rate was 4.04%; 3,267 pregnant women were confirmed positive for influenza A new viral subtype and 2,730 of them were cured. The case fatality rate of pregnant women was 6.88%. Conclusion: The findings suggested concern of the health system with pregnant women, and patients with comorbidities and quality of care may have favored a lower mortality. We recommend that, when caring for patients with severe respiratory symptoms, with comorbidities, or pregnant women, health professionals should consider the need for hospital care, as these factors make up a worse prognosis of infection by the pandemic influenza virus. .


RESUMO Objetivo: Descrever os aspectos clínicos dos casos de influenza A(H1N1)pdm09 no Brasil. Métodos: Foi desenvolvido um estudo descritivo dos casos notificados no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN) de 2009 a 2010. Resultados: Obtivemos como classificação final 53.797 (56,79%) casos notificados confirmados como influenza por novo subtipo viral e 40.926 (43,21%) descartados. Febre foi o sinal mais frequente, sendo registrada em 99,74% dos casos confirmados e em 98,92% dos descartados. Entre os confirmados, a presença de comorbidades foi notificada em 32,53% dos casos confirmados e entre 38,29% dos casos descartados. A taxa de letalidade foi de 4,04%. Das 3.267 gestantes confirmadas para influenza por novo subtipo viral, 2.730 evoluíram para cura. A taxa de letalidade de gestantes foi de 6,88%. Conclusão: Os achados sugeriram sensibilidade do sistema de saúde para com gestantes e portadores de comorbidades, e que a qualidade do cuidado pode ter favorecido a uma menor mortalidade. Recomendamos aos profissionais de saúde que, diante de casos de influenza pandêmica que apresentem gravidade do quadro clínico, comorbidades ou que estejam gestantes, seja considerada a assistência hospitalar, pois esses fatores compõem um pior prognóstico do quadro da infecção pelo vírus pandêmico da influenza. .


Subject(s)
Humans , Antibodies, Monoclonal, Humanized/adverse effects , Cell Migration Inhibition/drug effects , Crohn Disease/drug therapy , Leukoencephalopathy, Progressive Multifocal/chemically induced
10.
Rev. AMRIGS ; 59(2): 73-77, abr.-jun. 2015. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-833926

ABSTRACT

Introdução: As crianças menores de 2 anos de idade apresentam importante fator de risco para internação e mortalidade por Influenza A H1N1. Morte é um desfecho incomum, mas seu risco é maior nesta faixa etária, especialmente, se há comorbidades associadas. As complicações incluem pneumonia viral e infecção bacteriana secundária. A principal intervenção preventiva é a imunização. O objetivo deste estudo foi descrever o percentual pediátrico imunizado, em duas campanhas consecutivas, verificar o motivo da não vacinação e comparar a frequência vacinal nos anos de 2012 e 2013. Métodos: Estudo de série histórica, abrangendo crianças internadas na faixa etária de risco - seis meses a dois anos. Foram feitos a revisão da caderneta vacinal e o inquérito aos responsáveis pelo paciente para identificar quem havia indicado a vacinação e qual o motivo da não vacinação. Resultados: Foram estudadas 191 crianças em 2012, e 226 em 2013, que se encontravam na faixa etária de risco. Em 2012, 71,2% dos pacientes foram vacinados e em 2013, 79,5% (P=0,05). A campanha foi o maior estímulo para a vacinação em 69% dos casos, e as principais causas da não vacinação foram gripe (31,4%) e desinformação (22,5%). Conclusão: Comparando os dois anos, verificou-se não haver diferença entre as coberturas vacinais, embora ainda permaneçam aquém do resultado registrado nacionalmente. A perda da campanha ainda está relacionada à gripe, neste período, fato que não é contraindicação. No entanto, ainda permanece um fator importante de impedimento, inclusive dos centros de referência em vacinação, como as Unidades Básicas de Saúde (AU)


Introduction: Children under 2 years of age present a significant risk factor for hospitalization and mortality from influenza A, H1N1. Death is an unusual outcome, but the risk is higher in this age group, especially if there are associated comorbidities. Complications include viral pneumonia and secondary bacterial infection. The main preventive intervention is immunization. The aim of this study was to describe the percentage of immunized children in two consecutive campaigns, check the reason for non-vaccination and compare the vaccination rate in years 2012 and 2013. Methods: Historical series study, including hospitalized children in the age group of risk, i.e., from six months to two years. Vaccination records were reviewed and a survey was carried out with parents/caregivers to identify who had indicated vaccination and the reason for non-vaccination. Results: 191 children were studied in 2012 and 226 in 2013, who were in the age group of risk. In 2012, 71.2% of patients were vaccinated and in 2013, 79.5% (P = 0.05). The campaign was the greatest stimulus for vaccination in 69% of cases, and the main causes of non-vaccination were influenza A (31.4%) and lack of information (22.5%). Conclusion: Comparing the two years, no difference in vaccination coverage was found, although the vaccination rates still remained below the nationally reported outcomes. During this period, missing the campaign was still related to the flu, a condition that is not a contraindication. However, it still remains an important factor of non-vaccination, even in the referral centers for vaccination, such as Basic Health Units (AU)


Subject(s)
Humans , Infant , Vaccination Coverage , Influenza, Human/prevention & control , Influenza A Virus, H1N1 Subtype , Respiratory Tract Infections/epidemiology , Influenza Vaccines/immunology , Cross-Sectional Studies
11.
São Paulo; s.n; 2015. [90] p. ilus, tab.
Thesis in Portuguese | LILACS | ID: biblio-870743

ABSTRACT

INTRODUÇÃO: Em junho de 2009 a Organização Mundial de Saúde declarou pandemia de influenza A (H1N1)pdm09. Esse novo vírus teve grande impacto na saúde mundial, foi responsável por 90% dos casos de influenza no mundo com apresentação clínica diferente da sazonal, acometendo indivíduos jovens e causando milhares de óbitos. O Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo foi referência para atendimento de casos graves. Por se tratar de um vírus novo houve controvérsias em relação a medidas de precaução e em relação ao afastamento dos profissionais de saúde (PAS). Devido a elevada incidência de influenza A (H1N1)pdm09 também ocorreram casos entre os profissionais da área da saúde (PAS). OBJETIVOS: Geral: Avaliar os fatores de risco para aquisição de influenza A (H1N1)pdm09 entre profissionais da área da saúde. Específico: Comparar características clínicas e de exposição dos casos de influenza A (H1N1)pdm09 em comparação a outros casos sintomáticos respiratórios entre profissionais da área da saúde MÉTODOS: Estudo caso-controle no qual foram criados três grupos e divididos em: sintomático respiratório H1N1-positivo, sintomático respiratório H1N1-negativo e controle assintomático. RESULTADOS: 274 PAS foram avaliados: 52 sintomáticos respiratórios H1N1-positivo, 120 sintomáticos respiratórios H1N1-negativo e 102 controles assintomáticos. Na análise multivariada que comparou sintomático respiratório H1N1-positivo com assintomáticos, presença de comorbidades/fatores de risco (OR=16,31; IC de 95%; 4,08-65,07) e contato desprotegido durante atendimento a caso suspeito e/ou confirmado para influenza A (H1N1)pdm09 em outro Hospital (OR=12,77; IC de 95%; 1,35-121,52) foram fatores de risco independentes para aquisição de influenza A (H1N1)pdm09. Contato social ou com colega de trabalho suspeito e/ou confirmado para influenza A (H1N1)pdm09 (OR=0,11; IC de 95%; 0,04-0,28) e uso de transporte público (OR=0,19; IC de 95%; 0,07-0,50)...


INTRODUCTION: In June 2009 the World Health Organization declared influenza A (H1N1) pdm09 pnademic. This new virus had great impact on global health and accounted for 90% of cases of influenza in the world. It affected young people and caused thousands of deaths. The Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo was a reference for the treatment of severe cases. Because it was a new virus there were controversies regarding the precautions and HCW sick leave policies. OBJECTIVE: General-To evaluate risk factors for acquisition of influenza A (H1N1) pdm09 among health care workers (HCW). Specific: To compare clinical and exposure characteristics of cases of influenza A (H1N1) pdm09 with other respiratory symptomatic infections among HCW. METHODS: Case-control study with three groups: symptomatic H1N1-positive cases, symptomatic H1N1-negative cases and asymptomatic controls. RESULTS: 274 HCW were evaluated: 52 symptomatic H1N1-positive cases, 120 symptomatic H1N1-negative cases and 102 asymptomatic controls. In the multivariate analysis that compared H1N1- symptomatic H1N1-positive cases with asymptomatic controls, comorbidities/risk factors (OR=16.31; 95% CI 4.08-65.07) and unprotected contact during caring for a confirmed or suspected case of influenza A (H1N1) pdm09 in another hospital (OR=12.77, 95% CI; 1.35- 121.52) were independent risk factors for pandemic influenza infection among HCW. Social contact or contact with co-worker with confirmed or suspected case of influenza A (H1N1) pdm09 (OR=0.11; 95% CI, 0.04- 0.28) and use of public transportation (OR= 0.19; 95% CI, 0.07- 0.50) were protective. Comparing symptomatics groups, unprotected contact during caring for a confirmed or suspected case of influenza A (H1N1) pdm09 in another hospital, to be a medical doctor, contact for or a confirmed or suspected case of influenza A (H1N1) pdm09 at home, reside with child from 5 to 12 years, fever and conjunctivitis were more common...


Subject(s)
Humans , Male , Female , Comorbidity , Diagnosis , Disease Transmission, Infectious , Health Personnel , Influenza A Virus, H1N1 Subtype , Protective Devices , Risk Factors
12.
Rev. bras. enferm ; 67(2): 220-226, Mar-Apr/2014. tab
Article in Portuguese | LILACS, BDENF | ID: lil-710131

ABSTRACT

O objetivo foi compreender a experiência de ter um filho internado por Influenza A (H1N1). Estudo de abordagem qualitativa realizado com cinco mães de crianças residentes em Maringá-PR, hospitalizadas com este diagnóstico, nos anos de 2009 e 2010. Os dados foram coletados nos domicílios, por meio de entrevista semiestruturada e submetidos à análise de conteúdo temática. O diagnóstico e a necessidade de isolamento causaram grande impacto nas famílias, desencadeando incertezas em relação ao futuro das crianças. As mães apontaram a falta de informação relacionada à doença e ao isolamento como fonte de insegurança e dificuldades no seguimento das rotinas hospitalares e, inclusive, no relacionamento familiar. Há necessidade que os profissionais de enfermagem compreendam ser este um momento difícil para a família, em especial para a mãe, sendo necessário procurar meios para minimizar seus efeitos. O vínculo e a oferta de informações podem facilitar o processo de internação/isolamento da criança.


The study aimed to understand the experience of having a child hospitalized with Influenza A (H1N1). This qualitative study was conducted with five mothers of children living in Maringá-PR, hospitalized with this diagnosis, during the years 2009 and 2010. Data were collected in households, through semi-structured interviews and subjected to thematic content analysis. The diagnosis and the need for isolation caused great impact on families, triggering uncertainty about the future of children. Mothers indicated the lack of information related to the disease and isolation as a source of insecurity and, difficulties to follow the hospital routines and even in family relationships. There is need for nursing professionals to understand that this is a difficult time for the family, especially for the mother, being necessary to seek ways to minimize its effects. The bond and the provision of information can facilitate the process of hospitalization / isolation of the child.


El estudio objetivó conocer la experiencia de tener un hijo hospitalizado por la Influenza A (H1N1). Es un estudio cualitativo que se llevó a cabo con cinco madres de niños que viven en Maringá - PR, hospitalizados con este diagnóstico, durante los años 2009 y 2010. Los datos fueron recolectados en el domicilio, a través de entrevista semi-estructurada y sometidos a análisis de contenido temático. El diagnóstico e necesidad de aislamiento han causado gran impacto en las familias, llevando a incertidumbre sobre el futuro de los niños. Las madres señalaron la falta de información sobre la enfermedad y el aislamiento como una fuente de inseguridad, e dificultades con las rutinas del hospital, e incluso en las relaciones familiares. Hay necesidad que los profesionales de enfermería comprendan que este es un momento difícil para la familia, especialmente para la madre, siendo necesario buscar formas de minimizar sus efectos. El vínculo y la provisión de información pueden facilitar el proceso de admisión/aislamiento del niño.


Subject(s)
Child, Preschool , Female , Humans , Infant , Male , Influenza A Virus, H1N1 Subtype , Influenza, Human , Mothers/psychology , Hospitalization , Influenza, Human/diagnosis , Influenza, Human/therapy
13.
Rev. Esc. Enferm. USP ; 48(1): 57-64, 02/2014. tab
Article in English | LILACS, BDENF | ID: lil-704322

ABSTRACT

This study aimed to investigate the sociodemographic, clinical and behavioral factors and receiving information about the vaccine against pandemic influenza A (H1N1) associated with vaccination of elderly people. Study of quantitative and transversal nature, in which 286 elderly residents in Fortaleza, CE, Brazil participated. The association between variables was analyzed by the Pearson chi-square test, considering a 95% confidence interval and significance level (p≤0.05). The results revealed that, unlike the sociodemographic characteristics, many clinical, behavioral and informational aspects correlated significantly with adherence to Influenza A (H1N1) vaccination. It is believed that the findings can be used in strategies to control and prevent infection by viral subtypes within the elderly population, extensible even to other vaccine-preventable diseases, especially in light of possible future pandemics.


El objetivo fue investigar los factores sociodemográficos, clínicos, de comportamiento y el proceso de recepción de información, asociados a la vacunación contra la influenza pandémica A(H1N1) en adultos mayores. Corresponde a un estudio cuantitativo y transversal en el cual participaron 286 adultos mayores residentes en Fortaleza, CE, Brasil. La asociación entre variables se analizó mediante la prueba de chi-cuadrado de Pearson, considerándose un nivel de significación de 95% (p ≤ 0,05). Los resultados señalaron que, a diferencia de las características sociodemográficas, muchos aspectos clínicos, de comportamiento y relacionados con la entrega de información presentaron una correlación estadísticamente significativa con la adhesión a la vacuna contra la influenza A (H1N1). Estos resultados podrán ser utilizados en estrategias de control y prevención de la infección por el subtipo viral en la población estudiada, incluso, en otras enfermedades inmunoprevenibles y sobre todo en posibles pandemias futuras.


Objetivou-se investigar os fatores sociodemográficos, clínicos, comportamentais e o recebimento de informações sobre a vacina contra a Influenza pandêmica A (H1N1) associados à vacinação de idosos. Estudo de natureza quantitativa e transversal, do qual participaram do 286 idosos residentes em Fortaleza, CE, Brasil. A associação entre as variáveis foi analisada por meio do teste Qui-quadrado de Pearson, considerando-se nível de significância de 95% (p≤0,05). Os resultados revelaram que, diferentemente das características sociodemográficas, muitos aspectos clínicos, comportamentais e informacionais apresentaram correlação estatisticamente significativa com a adesão à vacina Influenza A (H1N1). Acredita-se que os achados possam ser empregados em estratégias de controle e prevenção da infecção pelo subtipo viral junto à população idosa, extensíveis, inclusive, a outros agravos imunopreveníveis, especialmente diante de possíveis pandemias futuras.


Subject(s)
Aged , Female , Humans , Male , Middle Aged , Influenza A Virus, H1N1 Subtype/immunology , Influenza, Human/prevention & control , Vaccination/statistics & numerical data , Cross-Sectional Studies
14.
São Paulo; s.n; 2014. [168] p. ilus, tab, graf.
Thesis in Portuguese | LILACS | ID: lil-750120

ABSTRACT

Introdução: A Imunodeficiência Comum Variável (ICV) faz parte de um grupo de imunodeficiências primárias na qual os pacientes apresentam defeitos na maturação e diferenciação dos linfócitos B (LB), resultando em distúrbios funcionais além de alterações na distribuição de seus subtipos. Consequentemente, estes pacientes apresentam hipogamaglobulinemia, susceptibilidade a infecções e ausência de produção de anticorpos a antígenos específicos. Na tentativa de reduzir os episódios de infecções recorrentes, alguns trabalhos têm recomendado a vacinação com patógenos mortos ou subunidades e em trabalho anterior demonstramos a eficácia clínica da vacinação de pacientes com ICV, porém, a experiência com a administração de vacinas em imunocomprometidos é limitada. Objetivos: Avaliar a cinética da distribuição das subpopulações de linfócitos B antes e após a vacinação com antígenos proteicos e polissacarídicos em pacientes com ICV acompanhados no Ambulatório de Imunodeficiências Primárias do Hospital das Clínicas, FMUSP, além da produção de anticorpos específicos aos antígenos vacinais. Pacientes e Métodos: Um grupo de 35 pacientes com ICV e 16 controles foram vacinados contra Influenza, H1N1 e S. pneumoniae. Após as coletas nos tempos pré e pós 1, 3 e 6 meses foram realizados a separação de PBMC e cultura de linfócitos com lisado viral e hemaglutinina de Influenza, além da citometria de fluxo para identificação das subpopulações de LB naive, zona marginal (MZB), memória com troca de isotipo (SMB) e plasmoblastos (PBL). Foram dosados os anticorpos específicos e no grupo dos pacientes foi aplicado um score de sintomas antes e após a imunização. Resultados: Apesar da redução significativa na pontuação do score de sintomas, a maioria dos pacientes não produziu anticorpos específicos para Influenza, H1N1 e S. pneumoniae...


Introduction: Common Variable Immunodeficiency (CVID) is a primary antibody deficiency characterized by defects in B lymphocyte maturation, resulting in disturbed differentiation, distribution and functional variations on its subtypes. As a result , CVID patients have hypogammaglobulinemia and poor antibody response to specific antigens with increased susceptibility to infections. In an effort to minimize the recurrent episodes of infections, some studies have recommended immunization with inactivated pathogens or subunits and in a former study we have shown the clinical improvement determined by immunization in CVID patients, but the experience with vaccines' administration to immunodeficient patients is limited. Objectives: To evaluate the changes in distribution of B cell subtypes before and after vaccination of CVID patients followed at the Division of Clinical Immunology and Allergy of University of São Paulo Medical School with protein and polysaccharide antigens, as well as specific antibody production . Methods: A group of 35 CVID patients and 16 controls were vaccinated against Influenza, H1N1 and S. pneumoniae vaccines. Blood samples were collected before and 1, 3 and 6 months post vaccination. PBMCs were stimulated with Influenza viral lysate and hemagglutinin peptide. Flow cytometry was performed to identify naïve B cells, marginal zone (MZB), switched memory B cells (SMB) and plasmablasts (PBL). Specific antibody production was measured and a symptoms score was applied for clinical evaluation before and after immunization. Results: In spite of the significant reduction in symptoms score after vaccination, most patients didn't produce specific antibodies to Influenza, H1N1 and S. pneumoniae...


Subject(s)
Humans , Male , Female , Young Adult , Middle Aged , Antibody Formation , B-Lymphocytes , Common Variable Immunodeficiency , Influenza A Virus, H1N1 Subtype , Streptococcus pneumoniae , Vaccines
15.
Rev. bras. enferm ; 66(5): 715-721, set.-out. 2013. graf, tab
Article in Portuguese | LILACS, BDENF | ID: lil-690678

ABSTRACT

Este estudo pretende identificar os fatores relacionados ao óbito na Influenza Pandêmica A(H1N1) 2009 em pacientes tratados com Oseltamivir. Trata-se de um estudo observacional e retrospectivo, realizado com dados de pacientes que apresentaram diagnóstico laboratorial da doença. Os dados foram coletados dos formulários de notificação da doença, pertencentes a uma base de dados do Ministério da Saúde. As análises estatísticas foram realizadas pelos testes de qui-quadrado, t de Student e por regressão logística, considerando significativos os valores de p<0,05. A maior ocorrência de óbitos foi observada nos pacientes com idade entre 20 e 59 anos, de baixa escolaridade, com a presença de comorbidades, não vacinados, tratados tardiamente e que apresentavam sintomas mais severos da infecção. A identificação de fatores de risco para o óbito reforça a necessidade de prevenção e assistência precoce, principalmente na presença de fatores que aumentam a gravidade clínica da doença.


This study aimed to identify factors related to death in Pandemic Influenza A(H1N1)2009 in patients treated with Oseltamivir. It is an observational and retrospective study, carried out with data of patients who had presented laboratorial diagnosis of the illness. Data were collected from the notification forms of the disease, belonging to a database of the Ministry of Health. Statistical analysis was performed by chi-square, Student t test and logistic regression, considering significant p values <0,05. The highest mortality was observed in patients aged between 20 and 59 years, low schooling, with the presence of comorbidities, not vaccinated, treated late and had more severe symptoms of infection. The identification of risk factors for death reinforces the need for prevention and early care, especially in the presence of factors that increase the clinical severity of disease.


Este estudio se propone identificar los factores relacionados con la muerte dela influenza pandémica A(H1N1)2009 en pacientes tratados con Oseltamivir. Es un estudio observacional y retrospectivo, realizado con datos de los pacientes que presentan diagnóstico de laboratorio. Los datos fueron recogidos de los formularios de notificación de la enfermedad, pertenecientes a una base de datos del Ministerio de Salud. Los análisis estadísticos se realizó mediante las pruebas del qui-cuadrado, t de Student y regresión logística, en vista de significativo los valores de p<0,05. La mayor mortalidad se observó en pacientes con edades entre 20 y 59 años, baja escolaridad, con la presencia de comorbilidades, no vacunados, tratados tardíamente y que habían síntomas más graves de la infección. La identificación de factores de riesgo para la muerte refuerza la necesidad de la prevención y atención temprana, especialmente en la presencia de factores que aumentan la gravedad de la enfermedad.


Subject(s)
Adult , Female , Humans , Male , Middle Aged , Young Adult , Antiviral Agents/therapeutic use , Influenza A Virus, H1N1 Subtype , Influenza, Human/drug therapy , Influenza, Human/mortality , Oseltamivir/therapeutic use , Influenza, Human/epidemiology , Pandemics , Retrospective Studies , Risk Factors
16.
J. bras. nefrol ; 35(3): 185-190, jul.-set. 2013. ilus, tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-687819

ABSTRACT

INTRODUÇÃO: O vírus Influenza A (H1N1) foi primeiramente descrito em abril de 2009 e, desde então, diversos estudos relataram as características pertinentes à apresentação clínica e ao acometimento pulmonar da doença. Contudo, informações precisas referentes à insuficiência renal aguda (IRA) e às alterações histopatológicas renais nesses pacientes ainda são escassas. OBJETIVO: O objetivo deste estudo é descrever os achados histopatológicos renais de seis pacientes comprovadamente infectados pelo H1N1, que desenvolveram IRA e realizaram biópsia renal, correlacionando-os com os aspectos clínicos. MÉTODOS: Avaliamos seis pacientes do Hospital de Clínicas da UFPR com diagnóstico de H1N1 por PCR viral em 2009 que evoluíram com IRA e que foram submetidos à biópsia renal. Foram revisados os seus prontuários e das lâminas da biópsia renal. RESULTADOS: Todos os casos estudados apresentaram dados clínicos e/ou laboratoriais de IRA, sendo que somente um não apresentou oligúria. À biópsia renal, dois pacientes apresentaram alterações glomerulares: um deles, portador de lupus eritematoso sistêmico, apresentou lesões compatíveis com nefrite lúpica classe III A-C da ISN/RPS 2003 e microangiopatia trombótica focal; outro paciente apresentou glomerulosclerose nodular intercapilar, porém, sem comemorativos clínicos ou laboratoriais de diabetes. Todos os pacientes mostraram graus variáveis de alterações degenerativas vacuolares dos túbulos, com focos de oxalose em dois casos. Dois pacientes possuíam arteriosclerose em grau discreto a moderado. CONCLUSÃO: Em nosso estudo, todos os pacientes apresentarem graus variáveis de alteração degenerativa vacuolar, contudo, não foram encontrados sinais evidentes de necrose tubular aguda, parecendo existir um componente pré-renal como a causa principal de IRA nestes pacientes.


INTRODUCTION: Influenza A (H1N1) virus was first reported on April 2009 and, since then, several studies have reported the characteristics concerning the clinical presentation and pulmonary involvement. However, accurate information about the acute kidney injury (AKI) and kidney histopathological findings in these patients remain scarce. OBJECTIVE: To describe the kidney histopathological findings of 6 patients with H1N1 who developed AKI and underwent kidney biopsy, correlating them with clinical features. METHODS: We studied six patients admitted to Hospital de Clínicas UFPR with a PCR-confirmed diagnosis of H1N1who developed ARF and underwent kidney biopsy. We reviewed their medical file and the microscopy findings of the biopsy. RESULTS: Clinical and/or laboratory evidence of AKI was present in all cases, and only one did not present oliguria. Kidney tissues revealed glomerular lesions in two patients: one patient, with systemic lupus erythematosus, showed changes consistent with lupus nephritis class III A-C according to the ISN/RPS 2003 and focal thrombotic microangiopathy; the other one had intercapillary nodular glomerulosclerosis, but without clinical or laboratory evidence of diabetes. Vacuolar degenerative tubular changes were present in all cases, with focus of oxalosis in two cases. Mild to moderate atherosclerosis was found in two patients. CONCLUSION: In this study, varying degrees of vacuolar degenerative tubular changes were present in all patients, but there were no signs of acute tubular necrosis. It seems that in the present study a prerenal cause of acute renal failure was the main involved mechanim to explain the cause of renal failure in these patients.


Subject(s)
Adult , Female , Humans , Male , Middle Aged , Young Adult , Acute Kidney Injury/pathology , Acute Kidney Injury/virology , Influenza A Virus, H1N1 Subtype , Influenza, Human/complications , Retrospective Studies
17.
Rev. bras. ter. intensiva ; 25(2): 123-129, abr.-jun. 2013. ilus, tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-681991

ABSTRACT

OBJETIVO: Analisar dados clínicos, laboratoriais e de evolução de pacientes com pneumonia grave por vírus influenza A H1N1 em comparação à pneumonia bacteriana grave adquirida na comunidade. MÉTODOS: Estudo de coorte, retrospectivo. Todos os pacientes admitidos na unidade de terapia intensiva, entre maio de 2009 e dezembro de 2010, com diagnóstico de pneumonia grave por influenza A H1N1 foram incluídos. Trinta pacientes com pneumonia adquirida na comunidade grave admitidos no mesmo período foram usados como grupo controle. Pneumonia adquirida na comunidade grave foi definida como presença de ao menos um critério maior de gravidade (uso de ventilador ou vasopressor) ou de dois critérios menores. RESULTADOS: Foram avaliados os dados de 45 pacientes. Dentre eles, 15 pacientes com H1N1. Em comparação ao grupo com pneumonia adquirida na comunidade, pacientes do grupo H1N1 tiveram contagens de leucócitos significativamente menores na admissão (6.728±4.070 versus 16.038±7.863; p<0,05) e níveis de proteína C-reativa mais baixos (dia 2: 15,1±8,1 vs. 22,1±10,9 mg/dL, p<0,05). Os valores da relação PaO2/FiO2 foram menores na primeira semana em pacientes com H1N1. Não sobreviventes de pneumonia grave por H1N1 tiveram níveis significativamente mais elevados de proteína C-reativa do que os sobreviventes, além de níveis séricos mais altos de creatinina. A taxa de mortalidade foi significativamente mais elevada no grupo H1N1 do que no grupo controle (53% versus 20%, p=0,056, respectivamente. CONCLUSÃO: Diferenças nos perfis de contagem de leucócitos, proteína C-reativa e de oxigenação podem auxiliar no diagnóstico e na avaliação do prognóstico de pacientes com pneumonia grave por vírus influenza A H1N1 e por pneumonia adquirida na comunidade.


OBJECTIVE: To analyze the clinical, laboratory and evolution data of patients with severe influenza A H1N1 pneumonia and compare the data with that of patients with severe community-acquired bacterial pneumonia. METHODS: Cohort and retrospective study. All patients admitted to the intensive care unit between May 2009 and December 2010 with a diagnosis of severe pneumonia caused by the influenza A H1N1 virus were included in the study. Thirty patients with severe community-acquired pneumonia admitted within the same period were used as a control group. Severe community-acquired pneumonia was defined as the presence of at least one major severity criteria (ventilator or vasopressor use) or two minor criteria. RESULTS: The data of 45 patients were evaluated. Of these patients, 15 were infected with H1N1. When compared to the group with community-acquired pneumonia, patients from the H1N1 group had significantly lower leukocyte counts on admission (6,728±4,070 versus 16,038±7,863; p<0.05) and lower C-reactive protein levels (Day 2: 15.1±8.1 versus 22.1±10.9 mg/dL; p<0.05). The PaO2/FiO2 ratio values were lower in the first week in patients with H1N1. Patients who did not survive the H1N1 severe pneumonia had significantly higher levels of C-reactive protein and higher serum creatinine levels compared with patients who survived. The mortality rate was significantly higher in the H1N1 group than in the control group (53% versus 20%; p=0.056, respectivelly). CONCLUSION: Differences in the leukocyte count, C-reactive protein concentrations and oxygenation profiles may contribute to the diagnosis and prognosis of patients with severe influenza A H1N1 virus-related pneumonia and community-acquired pneumonia.


Subject(s)
Adolescent , Adult , Aged , Female , Humans , Male , Middle Aged , Young Adult , Community-Acquired Infections/physiopathology , Influenza, Human/physiopathology , Pneumonia, Bacterial/physiopathology , Pneumonia, Viral/physiopathology , C-Reactive Protein/metabolism , Cohort Studies , Community-Acquired Infections/mortality , Influenza A Virus, H1N1 Subtype/isolation & purification , Influenza, Human/mortality , Leukocyte Count , Oxygen/metabolism , Prognosis , Prospective Studies , Pneumonia, Bacterial/mortality , Pneumonia, Viral/mortality , Retrospective Studies , Severity of Illness Index
18.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 18(6): 1745-1752, Jun. 2013.
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-676397

ABSTRACT

As grávidas constituem um grupo de risco para qualquer infecção devido à baixa imunidade que apresentam. Estudo descritivo com abordagem qualitativa, ancorada na Teoria das Representações Sociais que objetivou compreender os motivos que levaram as gestantes a não se vacinarem contra a Influenza A (H1N1). Participaram do estudo 10 mulheres que estavam grávidas no período da campanha de vacinação de 2010. Os dados foram coletados em maio de 2011 mediante entrevistas semiestruturadas e discutidas pela análise de conteúdo. A partir dos discursos foi possível identificar as várias representações que a vacina H1N1 tinha para essas mulheres no período de sua gestação, como elemento que causaria aborto e má formação do feto. Os motivos que levaram as gestantes a não se vacinarem contra a gripe H1N1 estão associados ao medo, à falta de informação e aos mitos e crenças que a população traz nas suas representações e nos seus valores culturais.


Pregnant women constitute a risk group for any infection due to their low immunity condition. This is a descriptive study with a qualitative approach, grounded in the Theory of Social Representations that sought to understand the reasons why pregnant women did not vaccinate against influenza A (H1N1). The study included 10 women who were pregnant during the vaccination campaign of 2010. Data were collected in May 2011 through interviews and interpreted by content analysis. From the speeches it was possible to identify the various representations that the vaccine against H1N1 had for these women during their pregnancy as an element which would cause miscarriage and birth defects. The reasons why pregnant women did not vaccinate against H1N1 are associated with fear, lack of information and the myths and beliefs that people bring in their representations and their cultural values.


Subject(s)
Female , Humans , Pregnancy , Influenza A Virus, H1N1 Subtype/immunology , Influenza Vaccines/therapeutic use , Influenza, Human/prevention & control , Pregnancy Complications, Infectious/prevention & control , Treatment Refusal
19.
J. bras. pneumol ; 39(3): 323-329, jun. 2013. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: lil-678252

ABSTRACT

OBJECTIVE: To describe aspects found on HRCT scans of the chest in patients infected with the influenza A (H1N1) virus. METHODS: We retrospectively analyzed the HRCT scans of 71 patients (38 females and 33 males) with H1N1 infection, confirmed through laboratory tests, between July and September of 2009. The HRCT scans were interpreted by two thoracic radiologists independently, and in case of disagreement, the decisions were made by consensus. RESULTS: The most common HRCT findings were ground-glass opacities (85%), consolidation (64%), or a combination of ground-glass opacities and consolidation (58%). Other findings were airspace nodules (25%), bronchial wall thickening (25%), interlobular septal thickening (21%), crazy-paving pattern (15%), perilobular pattern (3%), and air trapping (3%). The findings were frequently bilateral (89%), with a random distribution (68%). Pleural effusion, when observed, was typically minimal. No lymphadenopathy was identified. CONCLUSIONS: The most common findings were ground-glass opacities and consolidations, or a combination of both. Involvement was commonly bilateral with no axial or craniocaudal predominance in the distribution. Although the major tomographic findings in H1N1 infection are nonspecific, it is important to recognize such findings in order to include infection with the H1N1 virus in the differential diagnosis of respiratory symptoms. .


OBJETIVO: Descrever os aspectos encontrados em TCAR do tórax de pacientes infectados pelo vírus influenza A (H1N1). MÉTODOS: Foram analisadas retrospectivamente as TCAR de 71 pacientes (38 femininos e 33 masculinos) com diagnóstico confirmado de influenza A (H1N1) através da identificação laboratorial do vírus, estudados no período entre julho e setembro de 2009. A interpretação das TCAR foi realizada por dois radiologistas torácicos de forma independente, e, em caso de discordância, as decisões foram tomadas por consenso. RESULTADOS: Os achados de TCAR mais comuns foram opacidades em vidro fosco (85%), consolidação (64%) ou a combinação de opacidades em vidro fosco e consolidação (58%). Outros achados foram nódulos do espaço aéreo (25%), espessamento das paredes brônquicas (25%), espessamento de septos interlobulares (21%), padrão de pavimentação em mosaico (15%), espessamento perilobular (3%) e aprisionamento aéreo (3%). As alterações foram frequentemente bilaterais (89%), com distribuição não específica (68%). Derrame pleural, quando observado, foi, em geral, de pequena monta. Não foram observadas linfonodomegalias. CONCLUSÕES: As alterações predominantes foram opacidades em vidro fosco, consolidações ou a combinação de ambas. O acometimento foi frequentemente bilateral e não houve predomínio quanto à distribuição (axial ou craniocaudal). Apesar de inespecíficos, é importante reconhecer os principais aspectos tomográficos da infecção por influenza A (H1N1) a fim de incluir essa possibilidade no diagnóstico diferencial de sintomas respiratórios. .


Subject(s)
Adolescent , Adult , Aged , Aged, 80 and over , Female , Humans , Male , Middle Aged , Young Adult , Influenza A Virus, H1N1 Subtype , Influenza, Human , Pneumonia, Viral , Diagnosis, Differential , Lung/abnormalities , Retrospective Studies , Tomography, X-Ray Computed/methods
20.
Rev. méd. Minas Gerais ; 23(1)jan.-mar. 2013.
Article in Portuguese, English | LILACS | ID: lil-702860

ABSTRACT

Introdução: ainfluenza A, mais conhecida como gripe, é uma infecção viral aguda do sistema respiratório, altamente transmissível e de distribuição mundial. Há quatro anos o vírus Influenza A pandêmico (H1N1) 2009 surgiu no México e rapidamente se espalhou pelo mundo, provocando pandemia de grandes proporções, alertando para a extensão a cada ano da gripe sobre o ser humano. Objetivo: determinar a ocorrência de influenza A H1N1 na região do Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba, administrados pela Gerência Regional de Saúde de Uberlândia, Minas Gerais, Brasil. Metodologia: os dados foram obtidos das fichas deInvestigação de Influenza Humana por novo subtipo (pandêmico), via SINAN, no período de junho de 2009 a julho de 2010. Foi avaliada a taxa de incidência, mortalidade e letalidade, assim como a frequência relativa dos fatores de risco. Resultados: 12 municípios na região apresentaram casos de influenza A (H1N1), com incidência de 9,14 casos para/100.000 habitantes, mais frequente em mulheres (65,4%) na faixa etária entre 20 a 49 anos e residentes principalmente em Uberlândia. Foram registrados 20 óbitos, com taxa de mortalidade de 1,2 casos/100.000 habitantes e letalidade de 23%. Conclusão: para o controle de grandes epidemiascomo a de influenza A (H1N1) são necessárias diversas e coordenadas ações de saúde pública voltadas para a prevenção e controle das doenças com tendências à pandemia.


Introduction: Influenza A, commonly known as the flu, is an acute viral infection of the respiratory system, highly transmissible and of worldwide distribution. Four years ago, the pandemic Influenza A (H1N1) virus of 2009 emerged in Mexico and quickly spread worldwide, causing a major pandemia, underscoring the yearly extension of flu among humans.Objective: To determine the occurrence of the influenza A H1N1 virus in the Triangulo Mineiro and High Parnaíba regions, as assessed by the Regional Health Division of Uberlândia, Minas Gerais, Brazil. Methodology: Data were obtained from the Investigation of Human Influenza by new (pandemic) subtype Report Sheets via SINAN, from June 2009 to July 2010. We evaluated incidence rate, mortality and lethality, as well as the relative frequency of risk factors. Results: 12 cities in the region had cases of influenza A (H1N1), with an incidence of 9.14 cases per 100,000 inhabitants, with a higher frequency in women (65.4%), aged 20-49 years-old and mainly citizens of Uberlândia. There were 20 deaths, with a mortality rate of 1.2 cases per 100,000 inhabitants and a mortality rate of 23%. Conclusion: for the control of major epidemics such as influenza A (H1N1) several coordinated public health interventions are required, aimed at the prevention and control of diseases with pandemic trends.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Infant , Child, Preschool , Child , Adolescent , Young Adult , Middle Aged , Risk Factors , Influenza, Human/epidemiology , Influenza A Virus, H1N1 Subtype/pathogenicity , Brazil , Retrospective Studies , Morbidity , Disease Notification
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